Queda de Ednaldo afeta chegada de Ancelotti à seleção? Entenda

Nesta quinta-feira (15), o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, foi destituído de seu cargo por ordem da 19ª Câmara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).

Com isso, Fernando Sarney assumiu como interventor, tendo a função de convocar novas eleições o mais rápido possível, de acordo com a ordem da 2ª instância da Justiça fluminense.

Segundo apurou a ESPN, isso não afetará a chegada de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira.

De acordo com fontes próximas ao agora comandante interino da Confederação, não há “nenhuma chance” da queda de Ednaldo mexer no que já foi acordado com Ancelotti e seu estafe.

Com isso, o italiano segue sendo esperado para anunciar a lista de convocados do Brasil em 26 de maio, visando as próximas partidas das eliminatórias da Copa 2026.

As fontes ainda informaram que a nova eleição deve ser convocada em até uma semana, com um novo presidente sendo eleito para a CBF.

Cabe ressalta que Ednaldo pode ainda recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília, assim como já fez em 2023.

No momento, porém, ele está afastado do cargo.

O dirigente, aliás, recebeu a notícia enquanto estava representando a CBF no 75º Congresso da Fifa, em Assunção, no Paraguai.

Entenda o caso

Um laudo assinado pela perita em documentoscopia Jacqueline Tirotti no último dia 4 de maio concluiu que “as assinaturas questionadas divergem do punho periciado do vice-presidente Antônio Carlos Nunes de Lima, o Coronel Nunes, em características personalíssimas e imperceptíveis.

Portanto, conclui pela impossibilidade de veiculação do punho referente a Nunes em relação às assinaturas que lhe competem contidas nos objetos desta perícia. Bem como, concluindo pela fragilidade do documento questionado, em razão da ausência de rubricas e fixação de folhas, facilitando a troca de folhas com a alteração do seu conteúdo”.

Isso gerou um pedido de Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, para anular esse acordo que referendou eleição de Ednaldo.

Na última quarta-feira (7), o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu não afastar Ednaldo “em razão da falta de legitimidade dos requerentes para atuar em ação de controle concentrado”.

Mendes, porém, entendeu que os documentos anexados “trazem notícias e graves suspeitas de vícios de consentimento capazes de macular o negócio jurídico entabulado”. Por isso, encaminhou o caso para continuar a ser analisado, agora pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

Já na última sexta, o desembargador Gabriel de Oliveira Zefiro convocou Coronel Nunes para audiência, que acabou cancelada na última segunda-feira (12) por motivos de saúde envolvendo o intimado.

Dando sequência ao caso, o magistrado destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF nesta quinta-feira (15), com o dirigente podendo recorrer ao STF.

Vale lembrar que, paralelamente, Ednaldo também está sendo alvo de duas investigações da Comissão de Ética da Confederação.

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