Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (16), o presidente do Corinthians, Augusto Melo, disse que não teme o processo de impeachment que será votado em 10 dias pelo Conselho Deliberativo do clube.
De acordo com o dirigente, ele seguirá trabalhando normalmente nos bastidores do clube, e apontou que o “problema” e a “responsabilidade” da possível saída do mandatário é dos conselheiros.
No processo, o impeachment é votado primeiramente pelo Conselho Deliberativo. Se for aprovado, ele vai depois para a Assembleia de Sócios do clube, que é quem pode afastar Melo de vez do poder.
“São 10 dias (até a votação)? Sim, são 10 dias, mas 10 dias que vou trabalhar para o Corinthians”, disse o presidente.
“Se eles querem quebrar um processo gigantesco, o problema e a responsabilidade são deles. Estamos tendo a coragem de trazer o Corinthians de volta ao protagonismo. Estamos aqui para valorizar a marca, valorizar os atletas. Estou preocupado em trabalhar para ajudar o Corinthians”, acrescentou.
Em tom de desabafo, o cartola falou em “golpe” dos opositores e ressaltou que seus adversários tentam retirá-lo do cargo desde que ele foi eleito.
“Estou sofrendo o impeachment desde o dia 2 de janeiro de 2024… Não tenho paz para trabalhar”, reclamou.
“Trouxemos credibilidade, grandes receitas ao Corinthians. Hoje, os credores sabem quando vão receber”, assegurou.
Augusto ainda disse que se dedica “24 horas por dia” ao Timão, deixando de lado sua vida pessoal e seus negócios.
“O Corinthians é muito intenso. Você tem que se dedicar sete dias por semana, 24 horas por dia. Eu tenho muita dificuldade… Saio cedo de casa, trabalho o dia inteiro em prol do Corinthians e pelo menos uma vez ou duas vezes na semana passo no meu comércio para ver como que está”, finalizou.