O presidente afastado da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta segunda-feira (19) que não tentará mais retornar ao seu cargo.
O dirigente entrou com vários recursos na Corte nos últimos dias, após ser afastado por ordem da Justiça do Rio de Janeiro, mas agora não irá mais tentar retomar a presidência.
“Movido pelo profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro e, sobretudo, a serenidade de sua própria vida familiar, que tem sido abalada por equívocos públicos, interpretações distorcidas e insinuações injustas, maledicentes e criminosas, orquestradas e coordenadas por diversos grupos, que nunca se contentaram com o fato de o futebol brasileiro ter rompido com oligarquias e de passar a ter transparência e governança, grupos estes que não medem esforços em lhe causaram dor, que seja tornada sem efeito a petição anteriormente protocolada em seu próprio nome, constante dos eventos 72 e 77, petições em que impugnava a última decisão monocrática, expedida pelo Des. Zéfiro, do TJ/RJ. Declara que, em relação às novas eleições convocadas pelo interventor, não estar concorrendo a qualquer cargo ou apoiando qualquer candidato, desejando sucesso e boa sorte àqueles que vão assumir a gestão do futebol brasileiro”, escreveu o advogado de Ednaldo, na petição apresentada ao STF.
A desistência de Ednaldo deixa caminho livre para Samir Xaud ser aclamado novo presidente da CBF na eleição do próximo domingo (25).
O cartola inscreveu sua chapa no último sábado (18), no Rio de Janeiro, e será candidato único no pleito.