Aliviado no Campeonato Brasileiro após vencer o Grêmio, sábado (17), no Morumbis, o São Paulo muda o foco para a Copa do Brasil. Nesta terça-feira (20), enfrenta o Náutico, nos Aflitos, para sacramentar a classificação às oitavas de final.
Se chega em condição de passar de fase até com o empate, foi porque Luciano marcou os dois gols que garantiram a vitória por 2 a 1, na primeira partida. Desde então, porém, o atacante perdeu espaço no elenco, o que causou até um desabafo no fim de semana.
“Eu entrei contra o Náutico titular, fiz dois gols, depois fiquei quatro, cinco jogos no banco. Isso não é fácil. Quando você faz gols, a confiança vai lá no alto, e ficar no banco não é fácil. Soube administrar isso, agora que eu voltei, não sei se eu vou ficar também (risos)”, falou o camisa 10.
Luciano começou a temporada como titular na equipe de Luis Zubeldía. Foi dele, inclusive, o primeiro gol do São Paulo no ano, o que garantiu o triunfo por 1 a 0 sobre o Guarani, no Campeonato Paulista. Em 2025, são cinco bolas nas redes em 24 jogos.
O desempenho, nesse aspecto, é bem semelhante a outros anos. Luciano também marcou o mesmo número gols nessa quantidade de partidas em 2022 e 2023, ambos sob o comando de Rogério Ceni, quando também oscilava entre o time titular e o banco de reservas.
Foi um pouco superior em 2021, com seis gols na gestão de Hernán Crespo, e também em 2024, quando foi oito vezes às redes nos tempos de Thiago Carpini e o início da passagem de Zubeldía.
Nada se compara, porém, ao grande início no São Paulo em 2020, quando marcou 14 gols nas primeiras 24 partidas. Na época, Luciano chegou em baixa ao Morumbis, indicado pelo então técnico Fernando Diniz, e tornou-se fundamental na campanha que até levou o Tricolor a ser líder e candidato ao título brasileiro.
A tendência é que o camisa 10 jogue desde o início contra o Náutico, assim como já fez contra o Grêmio, quando sofreu o pênalti que garantiu a virada. Se voltar a balançar as redes, o atacante tornará mais difícil a missão de tirá-lo da equipe.
