Finalistas do Mundial de Clubes, Chelsea e PSG disputarão o título da edição inédita da competição no domingo (13), às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium, em duelo que terá transmissão ao vivo pela CazéTV, disponível sem custo adicional no Disney+. Para chegarem à sonhada decisão, os dois clubes precisaram “juntar os cacos” após sofrerem derrotas para brasileiros.
Ainda na fase de grupos, os Blues tiveram revés de virada por 3 a 1 para o Flamengo, resultado que os deixou na vice-liderança do grupo D e com o Benfica pelo caminho nas oitavas de final, enquanto o Rubro-Negro teve um caminho mais complicado e pegou o seu “algoz” Bayern de Munique.
Já os atuais campeões da Champions League levaram gol solitário de Igor Jesus e foram derrotados pelo Botafogo no histórico Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia. Resultado que no fim das contas não interferiu na colocação do PSG, que foi o líder do grupo B, na frente do próprio Glorioso.
As derrotas para a dupla brasileira, ainda que indiretamente, marcaram um “novo começo” para Chelsea e PSG, que depois emplacaram quatro vitórias em sequência na competição, também com algumas mudanças.
Comentarista dos canais ESPN, Ubiratan Leal analisou o que mudou nas duas equipes até a ida a final. E em diferentes aspectos, a começar pela escalação.
No PSG, que poupou alguns titulares contra o Botafogo, jogadores-chave como João Neves, Nuno Mendes, Fabián Ruiz e Ousmane Dembélé – que ainda se recuperava de lesão – sequer foram titulares.
Já no clube londrino, a principal mudança – e que rendeu a vaga na final – foi João Pedro. Contratado por 55 milhões de libras (R$ 411,3 milhões) junto ao Brighton durante o Mundial, o brasileiro fez os dois gols na semifinal contra o Fluminense, após já ter entrado bem nas quartas contra o Palmeiras.
“O Chelsea foi fazendo ajustes ao longo da competição. O João Pedro chegar fez muita diferença, o ataque passou a se organizar melhor com um jogador com a característica do João Pedro ao invés do Nicolas Jackson ou do Delap. O PSG também passou a botar o seu time titular com mais frequência, foi se ajustando melhor. Então todas essas coisas foram acontecendo e afinando melhor na hora do mata-mata”, analisou.
Outro aspecto que foi um diferencial foi a questão física. Enquanto os ingleses chegaram para a disputa nos Estados Unidos após um período de inatividade pós-conquista da Conference League, os franceses foram campeões da Champions, no final de maio.
“O Chelsea ficou muito tempo parado entre a final da Conference League, que foi o último jogo deles antes da parada. Então, o Chelsea foi retomando o ritmo, e agora nesse mata-mata é um Chelsea que joga com mais fôlego do que jogou contra o Flamengo, que em determinado momento não tinha mais condição de reagir. Mesmo o PSG vai ganhando intensidade. Talvez eles tenham jogado muito naquele jogo contra o Atlético de Madrid na estreia, porque identificaram como um jogo perigoso para eles, e depois talvez baixaram contra o Botafogo, pegaram um Botafogo muito mais bem armado do que eles imaginavam e perderam”, prosseguiu.
E não menos importante, o fato de os europeus terem iniciado o Mundial ainda querendo “sentir” a competição, quando foram surpreendidos pela qualidade das equipes brasileiras.
“Os dois times foram entrando mais no campeonato. Os europeus talvez entraram tentando sentir mais o campeonato e foram pegos de surpresa quando viram que os clubes brasileiros eram mais fortes do que eles imaginavam. Talvez eles imaginassem que desse para simplesmente gerenciar os confrontos contra brasileiros e viram que não, que o buraco era mais embaixo. Tanto é que o Chelsea foi dominado pelo Flamengo, acaba perdendo de forma contundente, e o PSG foi muito bem controlado pelo Botafogo, acabou criando pouco, talvez até achando que fosse ganhar com tranquilidade”, finalizou.
Onde assistir à final do Mundial de Clubes?
A final do Mundial de Clubes entre Chelsea e PSG, no domingo (13), às 16h (de Brasília), tem transmissão ao vivo pela CazéTV, disponível sem custo adicional no Disney+.