Hugo Souza vem sendo um dos principais nomes da temporada do Corinthians. Herói na conquista do Campeonato Paulista, o arqueiro ganha cada vez mais status dentro do clube e vem sendo cotado até mesmo para vestir a camisa da seleção brasileira.
Em entrevista à ESPN, o goleiro não escondeu sua ansiedade com a possibilidade de defender a amarelinha sob o comando de Carlo Ancelotti e ainda relembrou quando esteve presente em uma pré-lista de Dorival Júnior.
“Foi uma coisa nova, porque a CBF nunca havia publicado uma pré-lista e, dessa vez, divulgou, com o professor Dorival ainda. Fiquei muito feliz de estar na pré-lista, que um ano atrás era algo completamente improvável. Feliz, mas não satisfeito, porque eu queria estar realmente na convocação e acabou não vindo. Mas eu entendi que as coisas acontecem no tempo certo, da forma que tem que acontecer”, começou.
“Se naquele momento o professor optou por outros, ele tem os critérios dele, então o que eu tinha que fazer era continuar trabalhando, me empenhando, para que eu possa ir lá. Hoje é um outro treinador, ventilou novamente que eu estou numa pré-lista, então já fico feliz por isso. Mas vou continuar trabalhando para que eu possa estar numa lista oficial”, seguiu.
“Eu fiquei muito esperançoso alguns meses atrás, porque foram dois cortes, o Ederson foi cortado, fiquei esperançoso para ver se poderia ser chamado, não fui. Depois o Alisson foi cortado, eu também fiquei esperançoso, mas acabei não indo também. Espero muito que Deus possa me dar essa oportunidade de estar lá, que é meu sonho”, completou.
Antes treinador da seleção brasileira, Dorival assumiu o Corinthians no final de abril. Desde a sua chegada, Romero voltou a ser titular, e Hugo deixou de usar a braçadeira de capitão. Isso, porém, está longe de ser um problema para o arqueiro, que segue exercendo sua liderança de outras formas.
“Não muda nada [deixar de ser capitão]. Acho que o professor deu o fortalecimento dele, é válido, me chamou para conversar. Não vou deixar de desempenhar minha liderança por causa da braçadeira. É óbvio que eu gostava bastante. Quando você usa a braçadeira, você se sente importante para a equipe, mas eu continuo exercendo o meu papel de liderança independente da braçadeira ou não. É uma opção do treinador, a gente está aqui para respeitar e vamos respeitar sempre”, afirmou.
“Assim como eu, tem outros líderes no elenco. O Romero é nosso primeiro capitão, mas para mim não vai mudar nada. A braçadeira é um símbolo que é válido, é importante, é pertinente, tem um significado importante, mas não muda a postura, não muda quem eu sou, o atleta que eu sou, e acima de todas as coisas é o respeito, e eu respeito a opinião do treinador sempre”, finalizou.